sexta-feira, 6 de maio de 2011

Quando a arte encontra a genialidade

Quando temos o encontro de obra de arte com genialidade, temos a certeza de um resultado sublime. Esse cara sabe mesmo como fazer a coisa com perfeição.


quinta-feira, 24 de março de 2011

Nova Promessa Feminina de Qualidade - Maria Gadú

Hoje início em grande estilo a sessão "Ouvindo Mulheres". E pra começar, porque não uma das grandes promessas, e destaque deste ano de 2011, e que mostrou em 2010 pra que realmente veio. Maria Gadú ao meu ver faz parte dos grandes artistas nacionais que não "pipocam" na mídia diariamente, porém, está presente com força no cenário musical nacional por fatos simples: Faz um trabalho sério, com qualidade, simplicidade, sem ofender ao seu público e aos fãs.

Maria Gadu, ou Mayra Corrêa Aygadoux, naceu em São Paulo, 4 de dezembro de 1986. E claro, não espanta o fato de que começou na música cedo, aos 7 anos de idade já gravava músicas em cassetes.

Aos 13 anos já começou a se apresentar em bares e festas de família, ainda em São Paulo. Depois, mudou-se para o Rio de Janeiro e começou a se apresentar em bares no Barra da Tijuca. Sua música começou a ficar mais em destaque depois que chamou a atenção de cantores famosos brasileiros já consagrados no cenário nacional, como por exemplo Caetano Veloso.




Seu grande salto começou com a interpretação de Ne me quitte pas de Jacques Brel, onde a versão de Gadú fez parte da trilha sonora da minissérie "Maysa, quando fala o coração". Esta interpretação é indiscutivelmente genial.


Gadu já fez participações com Caetano Veloso, Ana Carolina, Vanessa da Mata. O que mostra que sua carreira tem tudo para ser maior do que já é. Acredito que sua música pode (e deve) se tornar muito mais conhecida, graças a sua humildade e autenticidade que demonstra em suas apresentações. Falando bem a verdade, é difícil vermos hoje apresentações onde o cantor mantém uma sintonia com seu público não apenas falando, conversando ou "trocando idéias" com os fãs. Talvez uma coisa que realmente marque seja o carisma com que se apresenta.

O seu DVD é uma verdadeira obra prima cheia de convidados e músicas onde ela consegue dar um toque diferenciado, colocando o seu já inconfundível estilo (MPB, pop, acústico... ainda não sei direito, mas tenho ouvido muito) e deixando aqueles que o ouvem com um certo "Oh, isso é muito legal de escutar, com certeza".



Os grandes destaques do DVD ficam a cargo de 2 músicas excepcionais

Shimbalaie



Lanterna dos Afogados



O que nos resta agora? Curtir essa grande cantora que está apenas começando, mas que já deu pra ver que tem tudo pra decolar com sua música, e esperar novos trabalhos e interpretações com qualidade. Seu trabalho mostra que podemos sim ter ainda no Brasil nomes que tragam nas suas músicas uma qualidade que vemos que o trabalho foi feito com profissionalismo e vontade de que aquilo seja visto com gosto.

domingo, 20 de março de 2011

A "Música da Floresta"

Segundo o próprio Jonne Järvelä a sua banda faz "músicas de Velho com uma Guitarra Heavy Metal na Finlândia". O que o próprio Jonne talvez não pudesse imaginar é que sua música iria com o tempo transpor os limites da gélida Finlândia e o Korpiklaani iria cair no gosto de inúmeros fãs espalhados pelo mundo todo, inclusive aqui pelo Brasil.

O Korpiklaani é uma daquelas bandas, onde ou você ama, ou você odeia. Pelo menos é o que sinto toda vez que apresento a banda para alguém. É uma banda finlandesa, onde o forte não é o metal, e sim o estilo folk. Com uma pegada forte, o grupo mostra no seu som uma sintonia com a criatividade e a forma ao mesmo tempo simples e impactante. No início a banda tinha uma pegada mais leve, com vocal yoik, legitimamente fazeendo uma "música da floresta.




Passado um tempo, a banda mudou seu nome inicial (Shaman) para Korpiklaani, assim como o estilo de suas músicas. A guitarra ganhou mais destaque e peso, mas mesmo assim a banda não abandonou os instrumentos tradicionais folk. O violino, o acordeon e um dos instrumentos folclóricos que mais dá o diferencial às bandas finlandesas que o utilizam (lembrando que outras também podem utilizar) que é o berimbau ou harpa de boca.


Em 2009 o grupo lançou o álbum Karkelo, continuando com a pegada forte, a música de abertura não poderia ser mais apimentada e embriagante. A estontiante "Vodka" é digna de uma Oktober Fest turbinada. Só conferir no vídeo. Agora nada melhor do que beber com os amigos e balançar a cachola ao som de Juodaan Viina. Escute uma vez e ficará o dia todo cantarolando o "laralalai laralalai". 


Outra faixa muito boa com um instrumental magnífico é Mettaanpeiton Valtiaalle, que conta com um ótimo arranjo de cordas, e como sempre, em todo álbum o Korpiklaani coloca uma daquelas obras que relembra em muito o início da banda. Neste é a misteriosa Kohmelo que faz este papel.

A banda acaba de lançar em 2011 seu novo trabalho, o álbum Ukon Wacka (tendo mais uma vez o velho barbudo e chifrudo na capa do disco). Ainda não tive a oportunidade de ouvir este disco, visto que é muito difícil aqui no Brasil encontrar de imediato os lançamentos europeus. Mas para um próximo post certamente falarei mais desta que é uma das maiores bandas finlandesas, parte importante do cenário folk metal mundial.

Esta é a primeira de muitas bandas que espero poder apresentar neste espaço. Um dos objetivos do blog é, além de falar de música, falar de música de qualidade. Não só música nacional. O meu objetivo não é o feijão com arroz, é sempre bom experimentar coisas novas, com pegadas novas e culturas enriquecedoras, ou seja, colocar uma pimenta neste feijão com arroz.

Abraços pessoal. E viva Korpiklaani!

sábado, 19 de março de 2011

Início e Homenagem

Pra começar o blog bem, falando de música, som e outras coisas, não poderia deixar de homenagear este grupo que foi (e ainda é) um dos maiores ícones no cenário nacional no que diz respeito a música, criatividade, ousadia, dom e muita vontade de fazer aquilo que mais gosta.



Bom se existisem mais Mamonas Assassinas.

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